ÁGUAS DE MARÇO

A terra está sedenta de água.

As plantas e as flores exauridas, sucumbem.

O homem preocupado, vê mananciais se esgotarem.

Os rios que estariam correntosos, estão secando.

Será sinal do tempo, a natureza se rebelando?

Devastaram suas matas, poluiram a atmosfera,

As queimadas são as dores das árvores abatidas.

Os veículos emitem emitem gases carburantes,

Que sobem na atmosfera e produzem o efeito-estufa.

Águas de março que vinham como uma benção,

Refrescando com a brisa o sol escaldante do verão,

Mas que agora, diante de todas as maldades cometidas,

As nuvens se escondem e as chuvas escasseiam.

Torneiras secando nos lares onde existem crianças,

Pais preocupados diante da falta do líquido precioso,

Que é um bem finito e um dia pode se esgotar,

Diante de explorações dos mananciais se esgotando.

Solo impermeabilizado que faz a água escorrer,

Não penetrando no solo para armazenar reservas,

E com as cidades crescendo e as matas devastadas,

Um futuro sombrio pode ameaçar as futuras gerações.

Não sejam precursores de uma perspectiva sombria,

Diante de tantas ambições materiais destrutivas,

Agredindo a natureza que é uma Graça Divina,

Mas que ameaçada traz as respostas que agora vemos.

17-03-2014