Centro da esperança - final

No centro, capital da esperança

O vexame continua estreando peça nova

Onde tudo tem direção facilitada

Pela sabedoria solene dos “representantes”

Renhida a “MENSALÕES” inefáveis

A alta corte aconselha boca fechada...

A casa cresce se valendo da corrupção

Ativa, passiva, verdadeira paixão

Formação de quadrilha, só vale a de São João

Mesmo, assim, se for distante da capital federal...

As contas correntes, loucas e graúdas

Num crescente extraordinário

Alegram-se, sigilo absoluto...

O joio do trigo complica-se

É um pseudo com alma entregue a vileza...

Todos cantam numa só voz

O hino “pra frente Brasil”... Sempre pra frente...

O sertão continua seco... Olha ele lá!

A terra rachada, os olhos vazios, a boca fechada

O corpo cansado e já dominado

Pelo desanimo se acanha ao chão

A cabeça com pensamentos tristes

Conforma-se com sonhos alienados.

A vida continua espatifada

O medo acendido nos olhos

Se espalha decidido a não ter fim

Por mais que se queira o bem

O mal prevalece motivado pelos contos do “CENTRO”.

Cromeu
Enviado por Cromeu em 12/03/2014
Código do texto: T4725353
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