Centro da esperança - final
No centro, capital da esperança
O vexame continua estreando peça nova
Onde tudo tem direção facilitada
Pela sabedoria solene dos “representantes”
Renhida a “MENSALÕES” inefáveis
A alta corte aconselha boca fechada...
A casa cresce se valendo da corrupção
Ativa, passiva, verdadeira paixão
Formação de quadrilha, só vale a de São João
Mesmo, assim, se for distante da capital federal...
As contas correntes, loucas e graúdas
Num crescente extraordinário
Alegram-se, sigilo absoluto...
O joio do trigo complica-se
É um pseudo com alma entregue a vileza...
Todos cantam numa só voz
O hino “pra frente Brasil”... Sempre pra frente...
O sertão continua seco... Olha ele lá!
A terra rachada, os olhos vazios, a boca fechada
O corpo cansado e já dominado
Pelo desanimo se acanha ao chão
A cabeça com pensamentos tristes
Conforma-se com sonhos alienados.
A vida continua espatifada
O medo acendido nos olhos
Se espalha decidido a não ter fim
Por mais que se queira o bem
O mal prevalece motivado pelos contos do “CENTRO”.