O silêncio dos rochedos

E lambidos pelas águas

E soprados pelos ventos

Nenhum pio de arrepio

Gotejados pelas chuvas.

O sol vem e os aquecem.

Fala do teu calor na face

E o frio não faz diferença

Nem o assentar das aves.

Inerte na ária sem cantar

E sem movimento sequer

O rochedo parece morto.

O lodo em tua entranha

Apropriou-se da tua cor

O silêncio dos rochedos.

Uberlândia MG

http://raquelordonesemgotas.blogspot.com.br/

Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 09/03/2014
Código do texto: T4722249
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