O silêncio dos rochedos
E lambidos pelas águas
E soprados pelos ventos
Nenhum pio de arrepio
Gotejados pelas chuvas.
O sol vem e os aquecem.
Fala do teu calor na face
E o frio não faz diferença
Nem o assentar das aves.
Inerte na ária sem cantar
E sem movimento sequer
O rochedo parece morto.
O lodo em tua entranha
Apropriou-se da tua cor
O silêncio dos rochedos.
Uberlândia MG
http://raquelordonesemgotas.blogspot.com.br/