Sol depois da chuva
Sol de intrusos raios
nas nuvens acinzentadas
frias como gelo
que em choro se derretem.
Recolhas apressado,
este copioso lamento,
das lágrimas celestiais.
Sol, seca de mansinho
todo meu caminho.
Sol que brilha no pingo
deitados nas verdes folhas,
seca esta lama vermelha no chão,
por elas derramada.
Enxuga as calçadas
não me deixe ilhada.
Traz correndo de volta
o canto dos passarinhos.
Deixa o dia com cara
de alegria com jeito de criança
Toda preguiça apara.
Me deixa de braços abertos correr
para te agradecer.
Chama o vento para arrastá-las,
veste-as de branco para alegres passearem.
Desenhando todo tipo de formas
que aos poucos irei decifrar.