Sol depois da chuva

Sol de intrusos raios

nas nuvens acinzentadas

frias como gelo

que em choro se derretem.

Recolhas apressado,

este copioso lamento,

das lágrimas celestiais.

Sol, seca de mansinho

todo meu caminho.

Sol que brilha no pingo

deitados nas verdes folhas,

seca esta lama vermelha no chão,

por elas derramada.

Enxuga as calçadas

não me deixe ilhada.

Traz correndo de volta

o canto dos passarinhos.

Deixa o dia com cara

de alegria com jeito de criança

Toda preguiça apara.

Me deixa de braços abertos correr

para te agradecer.

Chama o vento para arrastá-las,

veste-as de branco para alegres passearem.

Desenhando todo tipo de formas

que aos poucos irei decifrar.

fatima rosas
Enviado por fatima rosas em 07/02/2014
Reeditado em 30/09/2017
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