Plenitude

Meus olhos falam da beleza dos campos

E minha boca escuta o canto dos pássaros,

No sorriso dos homens que parecem alados

Vê-se em noite sem lua o clarear dos pirilampos.

Plenitude: estradas adornadas por cereais...

Canteiros de flores: olfato de morangos e cerejas,

Sol é vida onde amarguras e tristezas não estejam

Para alumiar a felicidade que não perece jamais!

Plenitude: no colo da mãe a criança mama

E na chuva que cai meninos brincam na lama

Saboreando da vida luzes de liberdade...

Nas asas das horas o tempo não esquece

De envelhecer lábios cansados em prece

Que o mundo reverencia em sua maturidade!

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 02/01/2014
Código do texto: T4634212
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