CHUVARADA.
Lá longe...
Acolá.
Em um dia por se findar
naquele último lugar
onde a vista consegue chegar
chove à cântaros sem parar.
Mas de cá
do lugar onde a vista precisa forçar
por mais que se tente visualizar
mostra-se chuva mansa
sem vontade de molhar.
Brigo com o olhar
que não consegue enxergar
a chuva se abundar.
Vislumbro seu rolar
e desse caminhar
o cheiro de terra molhada
em minha narina veio parar.
Descrente do olhar...
Do nariz passo a acreditar
quando um relâmpago instantâneo
para o céu me faz voltar.
Percebo o primeiro pingo
voou ligeiro sem se direcionar
e em meu olho cansado
sem querer
veio pousar
ousadia pequena
que me fez pensar:
saiu de lugar distante
sem destino aceitante
e em minha vista
por fim
veio ser o limpante.
Lá longe...
Acolá.
Em um dia por se findar
naquele último lugar
onde a vista consegue chegar
chove à cântaros sem parar.
Mas de cá
do lugar onde a vista precisa forçar
por mais que se tente visualizar
mostra-se chuva mansa
sem vontade de molhar.
Brigo com o olhar
que não consegue enxergar
a chuva se abundar.
Vislumbro seu rolar
e desse caminhar
o cheiro de terra molhada
em minha narina veio parar.
Descrente do olhar...
Do nariz passo a acreditar
quando um relâmpago instantâneo
para o céu me faz voltar.
Percebo o primeiro pingo
voou ligeiro sem se direcionar
e em meu olho cansado
sem querer
veio pousar
ousadia pequena
que me fez pensar:
saiu de lugar distante
sem destino aceitante
e em minha vista
por fim
veio ser o limpante.