***PRESERVAÇÃO AMBIENTAL***

Um alçapão armado à beira do caminho,

Esperando o pobre pássaro que está alegre a gorjear,

Mas não sabe que triste destino está a lhe esperar.

Cantarolando voa e do alto olha o chão,

A procura de alimento para saciar a fome de dias voados, que não foram em vão.

Vê do alto que em meio a uma trilha há uma porção de milho,

Porém para sua tristeza, o milho camufla uma armadilha

Que ao ser tocado desarmará e ceifará sua vida,

Tão bela e tão bem vivida no gozo da liberdade... Pelos ares.

A crueldade humana dizima seres, que nenhum mal faz ao homem

E apenas engrandece nossas belezas naturais.

Como é voraz o sentimento de algumas pessoas que apregoa

A maldade na humanidade e na diversidade de seres,

Pondo em extinção uma nação de vidas irracionais

Que vivem em seu habitat apenas para embelezar,

Dar cor e brilho as matas de nosso País, seres não hostis.

Chegará o dia em que o homem se arrependerá

De sua saga, e perdão há de pedir a Deus, por tudo que pôde destruir:

As matas, as cascatas, as cataratas as cordilheiras, a beira do belo rio,

O ninho de um passarinho.

E esses seres, ao seu modo, agradecerão aos que lutam

Por sua preservação. E viverão felizes pastando,

Voando em meio ao verde vivo de nossas matas,

Sem temerem as aratacas, armadilhas traiçoeiras,

Que os agridem, maltratam e matam.

26/05/2011

JOSÉ RODRIGUES
Enviado por JOSÉ RODRIGUES em 24/12/2013
Código do texto: T4623608
Classificação de conteúdo: seguro