O AR E A VIDA
O ar é vida... sem ele não há saída.
Respirar sem parar é a missão,
Pulmões ávidos buscam no ar
A razão primordial do existir.
O ar é o sopro da vida,
Sem ele, morre o planeta:
Extinguem-se os seres vivos e a natureza!
O ar é a alma dos ventos
Está em todos os lugares,
Porém nunca é visto
Mas por todos é sentido.
É ameno e agradável
Quando roça nossas faces,
Desarrumando os cabelos,
Num toque leve e harmonioso.
Outras vezes é temido...
Transforma-se em ventos fortes,
É a fúria dos furacões,
Carregando a morte e a dor.
Antes o ar do Planeta era puro,
Como eram na natureza
Todos os outros elementos.
Agora está contaminado e doente,
Infiltrado pela macabra toxidade existente.
Nossa realidade é deprimente,
Respiramos esse “ar” deficiente,
Poluído pela ganância humana,
Que quer crescer a qualquer preço,
Mesmo que custe pra isso
A vida dos seres e do Planeta.
É o fim da natureza!
A insanidade humana não zela pela vida,
E o ar é o sopro dessa dádiva...
Que o Criador deixou para as criaturas,
A fim de viverem em sintonia com o Universo.
Temos que ter consciência
Dos danos causados à natureza,
E pelo menos tentar reverter um pouco desse caos,
Para que as consequências causadas
Pelo nosso imprudente descaso,
Não mudem o lema descrito;
Ao invés de ser o sopro da vida,
Será talvez, o padrão da morte!
Quiçá possamos respirar dizendo:
‘O ar puro entra na alma
E n’alma espalha alegria
A dor da saudade; acalma,
E dissipa a “nostalgia”’
There Válio - (18/12/2013)