SABIÁ!
Ouço teu canto desenhado
Com as cores da liberdade.
Saúda a tarde que morre,
Teu canto de agradecimento,
Ponteando os silêncios de mim.
Sabiá!
Sabia, eu, que sabias assoviar.
Sabia, eu, que sabias encantar.
Ah, sabiá!
Por que teu canto sul
Não açula o vento norte,
Norteando a desorientação
do homem urbano?