Soneto XIII
Quando pararem todos relógios
De minha vida, e eu fechar os olhos
Desejo um sambão, tipo Diogo Nogueira
Como canção derradeira.
Não quero choro, nem tristeza
Não preciso, nessa hora, de vileza
Toda minha existência fora uma bela festa
E está aí, minha história só atesta.
Viver fora o mais lindo canto
Que enebriara-me com tanto encanto
Como com a 5a. Sinfonia Beethoveana.
Voltando ao pó, estarei feliz
Não precisarei de engodos, nem futilidades
Estarei em paz, pronta pra eternidade.