VENTOS
Amanheceu ventando
O vento se fez vassoura
E com pressa, varreu, varreu
Folhas soltas, rolaram
Flores secas, voaram.
Pareceu-me que o vento
Tinha muita pressa,
E necessidade de limpar, limpar
O chão, o ar, o firmamento,
Até as nuvens corriam no céu
Empurradas pela ventania,
Senti que elas estavam em agonia.
Detive-me em olhá-las
Algumas delas com a força dos ventos
Se dissolviam
Outras, mais flexíveis, se moldavam
Dividiam-se em duas ou três
E prosseguiam.
Sentei-me, sobre a relva do quintal
Meditei: me vi folha,
Volitei, solta, leve
Deixei-me abraçar
Pelos braços do vento
Nesses momentos
Descobri a serenidade
Na sua mais pura essência.
(Imagem: Lenapena)
Amanheceu ventando
O vento se fez vassoura
E com pressa, varreu, varreu
Folhas soltas, rolaram
Flores secas, voaram.
Pareceu-me que o vento
Tinha muita pressa,
E necessidade de limpar, limpar
O chão, o ar, o firmamento,
Até as nuvens corriam no céu
Empurradas pela ventania,
Senti que elas estavam em agonia.
Detive-me em olhá-las
Algumas delas com a força dos ventos
Se dissolviam
Outras, mais flexíveis, se moldavam
Dividiam-se em duas ou três
E prosseguiam.
Sentei-me, sobre a relva do quintal
Meditei: me vi folha,
Volitei, solta, leve
Deixei-me abraçar
Pelos braços do vento
Nesses momentos
Descobri a serenidade
Na sua mais pura essência.
(Imagem: Lenapena)