NATUREZA
Lá do meio daquela mata
Um mistério que me convida
Descrever a verde enfeitada
Natureza na seiva da vida...
Lá no meio breu escondida
Ou às claras clareiras ao sol
Tão sentida existe a vida
Das manhãs para além do arrebol...
Rouxinol se acerca da rosa
A formosa, bela cor cetinosa
A sorver da sua seiva um pingo
Flutuar de domingo a domingo...
A abelha da flor faz o mel
Generosa a flor dá o néctar
E no breu da colméia fiel
A colônia assim se conecta...
Rompe o céu um pássaro qualquer
E o seguem outros passarinhos
Revoada se faz irromper
Depois volta proteger seus ninhos...
E mais fundo no meio da mata
Se esguia uma jaguatirica
Dá o bote na presa e mata...
Do ratinho até a “tiririca”...
Pelo chão vem andando ligeiros
Animaizinhos determinados
Um exército dos formigueiros
Do cupinzeiro saem soldados...
Ao olharmos floresta soberba
O que é que a deixa tão bela?
Eu te digo: é mesmo a lesma,
o besouro, a minhoca magrela...
E o homem no meio da história
Ao cruzar com a onça pintada
Ela diz: Vai embora agora
Rosna baixo: deixa-me calada...
... Antes que eu te bote no papo
E de ti não sobre qualquer traço...
Vá! Refaça a senda perdida
Vem então! Fazer parte da vida...
Autor: André Pinheiro
12/11/2013
Uma grande obra perfeita
Narrada com excelente maestria
Mostrando as belezas naturistas
"NATUREZA", diz o poeta, a galhardia...
Tela do maior pintor
Espelho dessa grande sabedoria
Descrita por ótimo escritor
Em uma bela poesia.
Interação do poeta Chinxola.
Obrigado caro poeta amigo!
em 18/12/2013