Final de Tarde.
Final de tarde.
Cai na terra u’a nostalgia...
Tudo respira magia.
E a Natura avermelhada,
jóia rubi encravada
na aliança divina,
faz a tarde purpurina.
Este momento de cor
enriquecido de amor,
o meu coração fascina!
E no rastro que ilumina,
ponho-me logo a seguir
o horizonte. E a subir...
Enlevada pelo encanto,
envolvida em áureo manto,
num ritual espontâneo,
natural e instantâneo,
venero o astro candente
que mergulha no poente.
Rendo graça ao Criador
em um hino de louvor,
por tão rica natureza
que me dá paz e beleza.
Vou singrando o mar silente...
Meu barquinho... Incontinente.
*