...Vi o mar calmo
Hoje pela manhã... vi o mar calmo
A muito esse conforto não passava por aqui...
A corrida matinal nas areias, me deixou inefável.
As ondas num vai e vem sem perigo à vista
Macia, curta, rasteira... oferecida não resistiam
E permitiam as pessoas em massa ir mar a dentro
O volume d’água cabia em uma mão...
As crianças espalmavam as ondas e riam do sossego.
Estranhei essa novidade em pleno começo de maio
Era feriado, talvez a causa dessa bondade divina.
O mar bonzinho; os trabalhadores agradeciam...
Tinha muita gente deitada, sentada, nas areias
Rindo, alternando brincadeiras, as areias se deliciavam...
Muitas vindas de longe, outras, acostumadas à fúria do mar.
O sol vivo expunha um seguro azul espalhado no céu
As nuvens receosas nem tentaram aproximação.
A pista fechada possibilitava ao trânsito afago aos festivos
Não se corria risco nem ameaça e o banho continuava solto...
A tarde chegara, o por do sol prometia um fim de dia encantador
Gritos, aplausos, palmas por todos os lados se pronunciavam...
Assim foi o Dia do Trabalhador na minha, na nossa Copacabana.