...Vi o mar calmo

Hoje pela manhã... vi o mar calmo

A muito esse conforto não passava por aqui...

A corrida matinal nas areias, me deixou inefável.

As ondas num vai e vem sem perigo à vista

Macia, curta, rasteira... oferecida não resistiam

E permitiam as pessoas em massa ir mar a dentro

O volume d’água cabia em uma mão...

As crianças espalmavam as ondas e riam do sossego.

Estranhei essa novidade em pleno começo de maio

Era feriado, talvez a causa dessa bondade divina.

O mar bonzinho; os trabalhadores agradeciam...

Tinha muita gente deitada, sentada, nas areias

Rindo, alternando brincadeiras, as areias se deliciavam...

Muitas vindas de longe, outras, acostumadas à fúria do mar.

O sol vivo expunha um seguro azul espalhado no céu

As nuvens receosas nem tentaram aproximação.

A pista fechada possibilitava ao trânsito afago aos festivos

Não se corria risco nem ameaça e o banho continuava solto...

A tarde chegara, o por do sol prometia um fim de dia encantador

Gritos, aplausos, palmas por todos os lados se pronunciavam...

Assim foi o Dia do Trabalhador na minha, na nossa Copacabana.

Cromeu
Enviado por Cromeu em 23/10/2013
Código do texto: T4538099
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