neblina.jpg?width=750

 
 
Casinha branca
 
Descia  a chuva fininha
No morro ao fim do dia
Ainda se via o gado branquinho
Pastando  na vegetação verdinha.
 
Ao longe a casinha branca
De portas e janelas azuis
Era tudo fascinante
Em tudo cintilava fina  luz.
 
Papai  olhava da janela
O gado ao longe mugindo
A chuva continuava mansinha
Mamãe fazia café na cozinha.
 
A noite chegava  devagar
As estrelas começavam a reluzir
Podia sentir  o aroma no ar
Do cafezinho que não demorava sair.
 
A lua acompanhava as estrelas
Mesmo em uma cortina branquinha
De neblina que costumava subir
Em densas névoas ao céu  emergir.
 
O frio batia em seguida
Papai e mamãe já na cozinha
O gado já se recolhia
E o casal rezava a Ave-Maria.
 
A noite passava depressa
Papai já em doces sonhos
O dia já não tinha pressa
Mamãe lhe entoava lindos cantos.


Autora: Margareth Rafael


A poetisa de alma branca
margarethrafael
Enviado por margarethrafael em 08/10/2013
Código do texto: T4516963
Classificação de conteúdo: seguro