Sem demora, chove

As folhas caem
Como pegadas ao chão
O silencio da noite
Adormece os corpos fadigados
Os uivos constantes assobiam
Na janela já escurecida,sem o brilho da lua
Pelos galhos das árvores
Os morcegos cantam a se refugiar
Quarto escuro, abajur clareia
Na penúmbra da noite
As nuvens correm a se encontrar
O calor se vai aos poucos
Dando passagem
Ao frescor que veio do sul
Silêncio , relâmpago, uma gota
Eis que chega sem demora
Chuva.
Felipe Beckmann
Enviado por Felipe Beckmann em 17/09/2013
Reeditado em 28/04/2015
Código do texto: T4485137
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