colibri jardineiro







Colibri jardineiro

Assim,então ficara,com ele, combinado,
Que me acudiria,pois,o colibri jardineiro,
Criar florido recanto para meu ser amado.
Ah!Sacro beijo da flor, és o amor primeiro!

E,se deixou levar para o brejo, gentil criatura,
Pousando sobre as corolas coloridas,paciente,
Anseio que cativa, busca infinda da formosura.
Colhia,em rude mister ,a mais preciosa semente.

Findara o outono,amareladas folhas pelo chão,
Eu nada sentia,senão,frio abandono d’inverno...
Dentro do peito,aperto,a quase parar o coração,
Quando encontrei caído o colibri em jeito terno!

AhQue o pobre sucumbira,desumano sacro oficio!
Deixara por todos os lados,a terra seca revirada
A primavera chegou,e do colibri jardineiro,o indicio...
Em torno da fenecida ave,desabrochou bela florada!

Não sofria agonia,não sentia saudade,mas,amor,
Acolhi o corpo da amada,unindo-nos por inteiro,
Sem entender o que sucedera,ou jamais, supor,
Pairou,ramo no bico, a mim,feliz colibri jardineiro!