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NUM OÁSIS
Não sou de ser sedentário,
nômade sempre e me mudo,
como o peixinho no aquário,
que disto faz seu escudo.
Mudei-me pra solitude,
junto das ondas do mar,
entre o verdor dos cocais,
onde só me chegam paz
e noites dalgum luar.
Aqui terei meu albergue,
ao lado dos meus amores,
neste mirante de praia,
onde à tarde o sol desmaia,
em um turbilhão de cores.
E meus amores são estes:
os vagalhões do oceano,
o azul celeste distante,
teu olho no meu, constante,
a vida sem nenhum plano.
Mudei-me pra solidão,
daqui não vou me largar,
deixando um éden de paz,
lá, para além, areais
e tempo pra namorar.
Vida simples, partilhada,
no oásis da natureza,
longe dos sons da cidade,
até sem sentir saudade
da moderna Fortaleza.
Prefiro um canto vetusto,
sempre de mesma paisagem,
sem mesmices repetir,
propício pra compartir
ternura e camaradagem.
Mas tendo, a meu tiracolo,
rede armada ao copiar,
então contigo no colo,
noite e dia a namorar.
Fort., 10/09/2013.
NUM OÁSIS
Não sou de ser sedentário,
nômade sempre e me mudo,
como o peixinho no aquário,
que disto faz seu escudo.
Mudei-me pra solitude,
junto das ondas do mar,
entre o verdor dos cocais,
onde só me chegam paz
e noites dalgum luar.
Aqui terei meu albergue,
ao lado dos meus amores,
neste mirante de praia,
onde à tarde o sol desmaia,
em um turbilhão de cores.
E meus amores são estes:
os vagalhões do oceano,
o azul celeste distante,
teu olho no meu, constante,
a vida sem nenhum plano.
Mudei-me pra solidão,
daqui não vou me largar,
deixando um éden de paz,
lá, para além, areais
e tempo pra namorar.
Vida simples, partilhada,
no oásis da natureza,
longe dos sons da cidade,
até sem sentir saudade
da moderna Fortaleza.
Prefiro um canto vetusto,
sempre de mesma paisagem,
sem mesmices repetir,
propício pra compartir
ternura e camaradagem.
Mas tendo, a meu tiracolo,
rede armada ao copiar,
então contigo no colo,
noite e dia a namorar.
Fort., 10/09/2013.