Pingo de chuva
Caindo aqui encharcando o chão
Como uma canção orquestrada
Fazendo rio da minha solidão
Matando a sede ritmada
Das roseiras aqui plantadas
Entoando notas que garoam
Resvalando sonhos que por aí voam
Como músicas em sol cantadas
Na melodia da chuva batida
Sentindo-se só em ilha alvorada
Meio que desencantada da vida
Encantar-se olhando a relva molhada
O som das águas que vêm dos telhados
Pingos que caem em notas só
Na minha garganta arranhando um nó
E eu espanando o pó dos pecados
Que o vento sopra ao dobrar das moitas
Silenciando as gotas de amor e delírios
Com sussurrar de coisas tão loucas
Sentenciado estações sem flores e sem brilhos
Feito um riacho vem desaguar as chuvas
Com gotas prateadas sobre os trilhos de madeira
Dos vitros deslizante sobre os altares das floreiras
Demarcando em quedas lágrimas como cachoeira
Como uma canção orquestrada
Fazendo rio da minha solidão
Matando a sede ritmada
Das roseiras aqui plantadas
Entoando notas que garoam
Resvalando sonhos que por aí voam
Como músicas em sol cantadas
Na melodia da chuva batida
Sentindo-se só em ilha alvorada
Meio que desencantada da vida
Encantar-se olhando a relva molhada
O som das águas que vêm dos telhados
Pingos que caem em notas só
Na minha garganta arranhando um nó
E eu espanando o pó dos pecados
Que o vento sopra ao dobrar das moitas
Silenciando as gotas de amor e delírios
Com sussurrar de coisas tão loucas
Sentenciado estações sem flores e sem brilhos
Feito um riacho vem desaguar as chuvas
Com gotas prateadas sobre os trilhos de madeira
Dos vitros deslizante sobre os altares das floreiras
Demarcando em quedas lágrimas como cachoeira