Viaduto do Cocó
Aquele viaduto parece que é dependurado
No céu
Contorcido no ângulo do papel
Mas quem segura não é a viga
De cimento armado
Nem o concreto calculado
Na equação que o liga
São as almas das árvores mortas
São as lágrimas do rio sem pálpebras
As sombras que ficaram órfãs
Os pássaros que migraram
Sem destino
Os olhos assombrados dos peixes
Luiz Alfredo - poeta
blog: luppilua.blogspot.com.br
Aquele viaduto parece que é dependurado
No céu
Contorcido no ângulo do papel
Mas quem segura não é a viga
De cimento armado
Nem o concreto calculado
Na equação que o liga
São as almas das árvores mortas
São as lágrimas do rio sem pálpebras
As sombras que ficaram órfãs
Os pássaros que migraram
Sem destino
Os olhos assombrados dos peixes
Luiz Alfredo - poeta
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