A simetria heterogênea de paralelos inerentes. - (A semelhança de diferentes qualidades em comparações próprias)
As aves que voam no céu são emoções épicas humanas de um ego intimo do prazer.
As aberturas montanhosas e formações rochosas sentimentos profundos da patológica vida física.
Esses arvoredos florestais que existem são como sonhos límpidos da imaginação mental.
Estas rosas do jardim, extremos desejos extravagantes de um viver imponente.
Ventos que passaram se transformaram em um lenço regado de tantas lágrimas alusivas.
Este azul no alto lugar, de pele ficou o coração filosófico.
Moveres fora vistos como ondas do mar em respiração de um corpo traçado.
Nos ruídos da noite turva surgiram pesadelos ociosos da escuridão.
A luz ao amanhecer, bendita foi à esperança clara.
Este verde reprodutor do planeta que sobrevivência única da realidade.
Nestes frutos que brotaram o desabrochar da semente, vi um sorriso em seu rosto étnico.
Divinas nuvens em hemisfério matinal brilhou um rico olhar efígie.
Estrelas infinitas prova são de uma longevidade aperfeiçoadora.
Gotas caídas da chuva eram como explicações desse espirito confuso e abusivo.
Tempestade inquieta é esse som versátil da alma.
Terra seca que dor ao chorar.
Montes gigantes chegada de uma concisa realização pressagia.
Que vales obscuros foi o seu isolamento esquecido.
Encontrando ilhas descobertas vi seu refúgio maternal.
Avistei um horizonte afável, contemplei sua beleza expressiva.
Do encanto pérfido ao mundo real senti engano em seu ser.
Desertos ardentes queimaram dezenas de gemidos que ecoaram sedes.
Esta lama que acolhe com odor doentio foi sempre o pecado sedutor.
Ofuscou-me miragens visíveis, nossa foi à ilusão ótica.
Aqui está o universo crítico que refleti nesta fé que é mística.
O fogo avassalador nos consumiu reduzindo-nos a uma libido de sentimentos pessoais pela causa da paixão de fatos que equiparamos como louca razão, inspirando laços de um crime simplesmente passional contra alguém que não foi eu.
Paulo Nascimento.