Mãe Natureza...

Em teu precioso seio a mãe Natureza,

Alimenta a ingratidão,

Que lhe fere sem piedade,

Devastando, poluindo seu chão...

Um copioso e incontrolado pranto,

Mãe Natureza deixa jorrar,

No percurso suas caudalosas lágrimas,

Tudo arrastam ao passar...

No sertão a maior mostra,

É a seca a castigar,

Sedenta, desnutrida é a terra,

Escassa de víveres sempre está...

Sertanejo sente, na pele o sol forte,

Na barriga ouve um roncar,

É a fome que se agiganta,

Sorrindo do seu penar...