AMIGA SILENCIOSA

Quando eu mais precisei

Teus braços me acolheram

E não foi uma, nem duas vezes

Foram muitas...

Sempre silenciosa

Tu me compreendeste

Frondosa me amparaste

E sob a tua proteção eu me refresquei

Outrora, na fome,

Recebi o teu alimento

Além da tua sombra acolhedora

Deste-me o perfume de tuas flores

Não te basta acolher ninhos

Divides minhas angústias

No entanto usando de desculpas

Serraram o teu caule – eu morri um pouco...

________________________

27.06.13

MÁRIO FEIJÓ
Enviado por MÁRIO FEIJÓ em 27/06/2013
Código do texto: T4361220
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.