AMIGA SILENCIOSA

Quando eu mais precisei

Teus braços me acolheram

E não foi uma, nem duas vezes

Foram muitas...

Sempre silenciosa

Tu me compreendeste

Frondosa me amparaste

E sob a tua proteção eu me refresquei

Outrora, na fome,

Recebi o teu alimento

Além da tua sombra acolhedora

Deste-me o perfume de tuas flores

Não te basta acolher ninhos

Divides minhas angústias

No entanto usando de desculpas

Serraram o teu caule – eu morri um pouco...

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27.06.13

MARIO ROGERIO FEIJO
Enviado por MARIO ROGERIO FEIJO em 27/06/2013
Código do texto: T4361220
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