O Sol
*Elias Alves Aranha
A nétida abódada celestial,
E o límpido firmamento,
Do sistema planetário é o astro central,
Faz-nos refletir a todo o momento,
Não é a quinta nota musical,
Nem a moeda peruana que comento!
Não é uma bola que vaga ao léu
Peça de história ciência ou literatura
Não é apenas peça de encontro a tabaréu
E uma visão de glória pura
O espetáculo do céu
É a glória das alturas!
Quando o dia amanhece
Tudo começa sorrir
Quando o sol aparece
Proclama ao surgir
A obra maravilhosa do excelso
Deus dos povos magnificente porvir!
Ao meio dia ele abrasa a terra
São fornalha e fogo abrasador
Queima as planícies queima as serras
Quem pode resistir diante de seu calor?
Refulgindo com seus raios se encerra
E cega os olhos, o seu vapor!
Nem a astronomia
Sem subestimar seu valor
Com o avanço da sabedoria
Discerniu os mistérios do Senhor
Grande é o sol que separa noite e dia
Maior é o Deus que o criou.