Aokigahara
Um corpo cambaleante
Adentra a negra floresta
Afogando-se nesse mar de árvores
Sua cabeça gira em plena confusão
"Desejo fugir dessa prisão
que chamam de vida"
Um silêncio absoluto contamina o ar
O desespero está em todo lugar
Corpos desintegrados
e pendurados
Nessas árvores disformes
"Meu corpo dança em flutuante harmonia
O desespero dá lugar a alegria
Corro sem medo
E encontro o sossego
Numa plena epifania"