Quando amar não era palermice

Passeávamos com nosso carro de teto solar

Escutando lazy de Bruno Mars

Ventava marajoara, comíamos sorvetes Magnum.

E entrelaçávamos nossos lábios gelados

Alinhavas suas mãos em

Meus cabelos encaracolados

Quando amar não era palermice

Nosso carro de teto solar

Virava um refugio de frente pra o mar

Esquecíamo-nos de tudo

Comunicávamos em silencio

Eu superava Mahâbhârata

Conversávamos sem usar palavras

No meio do marajoara

Já entardecia...

Pegávamos de volta a estrada

Com nosso carro de teto solar

Tu dirigias

E eu cochilava no banco traseiro

Ao som de um jazz brasileiro

E o teto se se fechava!

Ádyla Maciel
Enviado por Ádyla Maciel em 21/05/2013
Código do texto: T4301806
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