Quando amar não era palermice
Passeávamos com nosso carro de teto solar
Escutando lazy de Bruno Mars
Ventava marajoara, comíamos sorvetes Magnum.
E entrelaçávamos nossos lábios gelados
Alinhavas suas mãos em
Meus cabelos encaracolados
Quando amar não era palermice
Nosso carro de teto solar
Virava um refugio de frente pra o mar
Esquecíamo-nos de tudo
Comunicávamos em silencio
Eu superava Mahâbhârata
Conversávamos sem usar palavras
No meio do marajoara
Já entardecia...
Pegávamos de volta a estrada
Com nosso carro de teto solar
Tu dirigias
E eu cochilava no banco traseiro
Ao som de um jazz brasileiro
E o teto se se fechava!