A borboleta
As asas ainda úmidas,
Amarrotadas e tímidas
Que devagar, desdobrava
E secava no beijo da brisa...
As cores nacaradas
Aos poucos, reveladas,
As anteninhas esticando-se,
As patinhas esfregando...
Alçou voo num raio de sol,
E se foi, recém-nascida,
Transformada
Em alguma coisa
Bem melhor que uma lagarta