A NATUREZA CHORA
Mãos, que um dia
Apalparam a terra
Brincaram com ela,
Hoje, destroem as matas,
Poluem os rios.
As águas, antes cristalinas,
Não correm mais livres
Em direção ao mar.
Murmuram às escondidas.
Poluídas, nos leitos dos rios.
As mãos,
Que um dia foram criança,
Hoje,
Fazem a natureza chorar.