O RIO
Tapete que serpenteia,
Trilhando terra hostil;
Fecundando terra árida,
Tornando deserto pastoril.
Distribuidor de vida,
Refrescando calor ardil,
Matando toda sede,
Servindo de mercantil.
Razão de riqueza,
Magnata sutil,
Garantia da existência,
Ignorado por imbecil.
Um verdadeiro milagre;
Tanta água, tantas mil;
Jorro inesgotável,
E tem tratamento vil!
Autor: Sebastião Santos Silva