Clamor do Homem da Roça
Ha muito tempo não chove
Ha muito não ouço um trovão,
Eu que moro aqui na roça
Já esqueci até o que é poça
Estou perdendo a plantação.
Antes do dia clarear
Eu levanto bem cedinho,
Com os pés descalço caminho
Pra sentir na sola do pé
As gotas de orvalho molhar.
Pro meio da roça eu ando
E converso com a plantação,
Peço a elas que não morram
Que este orvalho que tens nas folhas
Alimentem seu coração.
Sózinho pro meio da roça
O dia já amanhece,
E muito antes que o orvalho seque
A Deus faço minha prece;
Pra que ele mande chuva
No meu plantio de feijão,
Quero ver o chão molhado
Novamente as folhas verdes
Enxurrada pelo chão.
Senhor;
Escute este homen do campo
Que trabalha com amor,
Que tira da terra o alimento
Derramando seu suor.
Faço aqui uma promessa
Se salvar a plantação,
Doarei metade da roça
Em forma de gratidão.
Ficarei na porta da igreja
Pra entregar de mão em mão,
A cada um que passar
Com prazer vou entregar
Um pacote de feijão...
Ha muito tempo não chove
Ha muito não ouço um trovão,
Eu que moro aqui na roça
Já esqueci até o que é poça
Estou perdendo a plantação.
Antes do dia clarear
Eu levanto bem cedinho,
Com os pés descalço caminho
Pra sentir na sola do pé
As gotas de orvalho molhar.
Pro meio da roça eu ando
E converso com a plantação,
Peço a elas que não morram
Que este orvalho que tens nas folhas
Alimentem seu coração.
Sózinho pro meio da roça
O dia já amanhece,
E muito antes que o orvalho seque
A Deus faço minha prece;
Pra que ele mande chuva
No meu plantio de feijão,
Quero ver o chão molhado
Novamente as folhas verdes
Enxurrada pelo chão.
Senhor;
Escute este homen do campo
Que trabalha com amor,
Que tira da terra o alimento
Derramando seu suor.
Faço aqui uma promessa
Se salvar a plantação,
Doarei metade da roça
Em forma de gratidão.
Ficarei na porta da igreja
Pra entregar de mão em mão,
A cada um que passar
Com prazer vou entregar
Um pacote de feijão...