O CÉU DE BRASÍLIA EM ABRIL
O céu de Brasília em abril
É chapéu que abre e fecha,
Caminha, corre, percorre,
Reclama e raios... desfecha!
O céu de Brasília em abril
Das sete às oito é cor de anil,
Flocos de algodão às oito e meia,
Às nove e oito, disco de vinil.
O céu de Brasília em abril
É azul piscina das onze às doze,
Às doze e onze é lã de carneiro,
Carvão recente às quatorze.
O céu de Brasília em abril
É escarlate das cinco às seis,
Às seis e cinco é furtacor,
Graxa de petróleo às sete e três.
O céu de Brasília em abril
Desaba sobre a cidade sem dó;
Encharca a vida em instantes,
Retarda a instalação do pó.
O céu de Brasília em abril
Movimenta-se como grande véu
A proteger o povo varonil,
Na casa preferida do menestrel.
(Foto: Renata Fayad)
O céu de Brasília em abril
É chapéu que abre e fecha,
Caminha, corre, percorre,
Reclama e raios... desfecha!
O céu de Brasília em abril
Das sete às oito é cor de anil,
Flocos de algodão às oito e meia,
Às nove e oito, disco de vinil.
O céu de Brasília em abril
É azul piscina das onze às doze,
Às doze e onze é lã de carneiro,
Carvão recente às quatorze.
O céu de Brasília em abril
É escarlate das cinco às seis,
Às seis e cinco é furtacor,
Graxa de petróleo às sete e três.
O céu de Brasília em abril
Desaba sobre a cidade sem dó;
Encharca a vida em instantes,
Retarda a instalação do pó.
O céu de Brasília em abril
Movimenta-se como grande véu
A proteger o povo varonil,
Na casa preferida do menestrel.
(Foto: Renata Fayad)