Revolução da Seca

Nesse solo nordestino, a seca é afetada

Sofrimento sem destino de jornada,

Criam neles uma revolução

Ao fim da tarde vem para suas casa com calos nas mãos.

Dificilmente o céu chorar

E o solo setanejo está a rachar,

A pele do nordestino a queimar

Todos os dias hei de batalhar.

Seus animais

Não aguentam mais,

De tanta sede e melancolia

A cada dia que vai vivendo é uma vitória sem alegria.

Vejam os arbustos e folhagens

Fracos e secos desta devastagem,

O alimento do gado já não existe mais

A sede é tanta que morrem os nossos animais.

MATUSALÉM DAS POESIAS
Enviado por MATUSALÉM DAS POESIAS em 02/04/2013
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