Revolução da Seca
Nesse solo nordestino, a seca é afetada
Sofrimento sem destino de jornada,
Criam neles uma revolução
Ao fim da tarde vem para suas casa com calos nas mãos.
Dificilmente o céu chorar
E o solo setanejo está a rachar,
A pele do nordestino a queimar
Todos os dias hei de batalhar.
Seus animais
Não aguentam mais,
De tanta sede e melancolia
A cada dia que vai vivendo é uma vitória sem alegria.
Vejam os arbustos e folhagens
Fracos e secos desta devastagem,
O alimento do gado já não existe mais
A sede é tanta que morrem os nossos animais.