A Chegada

Todo ano como de costume,

Um perfume toca o ar que percebe,

O cair das folhas como um cardume

Deitando na terra de maneira leve!

Enquanto na inocência nua,

As árvores reconhecem o frio,

A terra coberta por folhas, jejua

E ora pelo outono que dá o tom vazio!

Vem à tona o despir de tudo,

Vem e toma o lugar das vestes...

Na nudez d'um galho mudo,

Pousa pássaro para cantar suas preces!

Pergentino Júnior
Enviado por Pergentino Júnior em 20/03/2013
Reeditado em 20/03/2013
Código do texto: T4199533
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