A Chegada
Todo ano como de costume,
Um perfume toca o ar que percebe,
O cair das folhas como um cardume
Deitando na terra de maneira leve!
Enquanto na inocência nua,
As árvores reconhecem o frio,
A terra coberta por folhas, jejua
E ora pelo outono que dá o tom vazio!
Vem à tona o despir de tudo,
Vem e toma o lugar das vestes...
Na nudez d'um galho mudo,
Pousa pássaro para cantar suas preces!