Terra nômade...
pega carona nos pés passantes,
sem direção, migrantes...
Sobe aos ares em dia de ventania,
procura a companhia
de folhas e flores...
Terra pisada,
pelo homem tão maltratada
lava sua alma em dia de chuva...
Serve de berço para a grama crescer,
vira colo e braços abertos para receber
o orvalho, lágrimas das árvores da primavera!