Lua
A sombria sensação que vazava seu corpo e queimava-o para fora a levou para o vivo gramado e seus passos dados foram em direção a luz escarlate. A dama sorri e chora, mas na hora da formosa áurea que se formava em sua mente e outrora a gaita da assombrosa morta que vaga e chora, mas em poucas horas dizia-lhe “volta” e a dama ia embora.
Contudo a vida não é de rimas e na ultima esquina a dama olha. Ela vê a luz que tanto procura, mas o céu agora é escuro e as nevoas de um mar profundo ela cai e chora. “Volta, volta”, sem dizer nada e na mente a ordem do ultimo informe que ali estava não basta mais nada e por nada ela volta. O medo fora embora de medo e a luz embora de sombra, mas a dama dos cabelos de fogo que temia o assombroso agora era mais a questão da sua lançada e sofrida vitoria.
Ultimo ato do finito pecado, a dama que largava a vida pra dar lugar à noite, ela dizia que das sombras havia de vim luz e do medo a paz. Mas, onde a dama que não volta acharia o equilíbrio para sua ultima aurora? Os flertes cortavam seu corpo e a luz cremada sob os céus, por fim era dado o equilíbrio que da dama gerou a lua no céu.