Delicadeza e Natureza
Aquela mocinha, graciosa e risonha,
Ali no canto, tristonha
É tímida como um botão em flor
Ela semeia sonhos lindos
Inventa fantasias divinas
Para suportar a dor.
Em cada amanhecer
Ela inicia um novo tecer
Acorda sorrindo com o canto dos passarinhos
Segue com a força da natureza o seu caminho.
Nas noites de estrelas
Ela não dorme de tamanho encanto
Ao vislumbrar uma existência grandiosa
Além do mundo, da solidão, do pranto...
Contemplar a chuva é a sua meditação
Ela fica horas na janela apenas observando
Os milhares de pingos cairem da nuvem até o chão
Ah, se as pessoas que não entendem soubessem...
Que a chuva também cai “ pra dentro “
E leva embora todo o desalento.