Delicadeza e Natureza

Aquela mocinha, graciosa e risonha,

Ali no canto, tristonha

É tímida como um botão em flor

Ela semeia sonhos lindos

Inventa fantasias divinas

Para suportar a dor.

Em cada amanhecer

Ela inicia um novo tecer

Acorda sorrindo com o canto dos passarinhos

Segue com a força da natureza o seu caminho.

Nas noites de estrelas

Ela não dorme de tamanho encanto

Ao vislumbrar uma existência grandiosa

Além do mundo, da solidão, do pranto...

Contemplar a chuva é a sua meditação

Ela fica horas na janela apenas observando

Os milhares de pingos cairem da nuvem até o chão

Ah, se as pessoas que não entendem soubessem...

Que a chuva também cai “ pra dentro “

E leva embora todo o desalento.

Katarine Carvalho
Enviado por Katarine Carvalho em 04/02/2013
Reeditado em 04/02/2013
Código do texto: T4122690
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