História a nossa terra.
Terra rugida, que na planície some, a perder-se de vista
Frutífera desornada, de secas e chuvas, de sois e luas,
De aguas doces puras e salgadas.
Feroz ilha, filha afita de mãos atadas,
Coroa de rainha, doadora do pão de cada dia.
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“A terra presente é o passado frutificando o futuro.”
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Poderia a terra, que tanta agua derrama derramar também as lagrimas,
Que em meus olhos infamam, aleitar as saudades ardentes e sonar calmamente!
Para minha felicidade vingar.
Sei tratar-se de egoísmo querida, mas, felicidade tardia é (fria) agua que não volta mais.
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Descansa a terra sob a sombra, do gigante ipeúva, que enverdece os campos!
Avivando as cores da primavera, sem abrir os sulcos da ingratidão.
Fazendo-se duo com o bravo, quando no inverno suas folhas se vão.
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“Para o roceiro a terra é nobre, alicerce e suporte, graduada em vida longa.”
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Saiba companheiro, que a verdade é uma esteira, perde-se a terra, jamais a poeira!
Pois, os grãos também brotam, em terras perdidas. Longe das aragens, onde é vasta a vermelhidão.
........... “ Catarino Salvador “.