ÁRVORE

Ninguém pode imaginar

Quão sofrida é a árvore

Seja de qualquer espécie

A árvore não é inimiga

Faz sombra que o homem procura

Dá frutos que alimenta este homem

Mas o próprio homem esquece

Da sombra e da fruta

Carrega o machado no ombro

Dá golpes mortais nesta

Árvore que não é sua inimiga

Pobre árvore sentida

Cai sob os galhos e chora

A ingratidão daquele

Que se diz ser humano.

Eu choro as vidas daqueles que são vítimas

Da violência urbana

Eu choro as vidas das árvores que são vítimas

Da violência humana

zemary
Enviado por zemary em 31/01/2013
Código do texto: T4115246
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