Singularidade

Todas as tardes garimpo um mar de palavras
Que a deriva navegam no pensamento
E se juntam como em parábolas
Trazendo a vida um doce alento.

A brisa distribui o perfume das rosas
e se mistura ao crepúsculo alaranjado
De uma tarde que se esvai criteriosa,
missão cumprida deixando seu legado.

Meus olhos passeiam diante desse encanto
E vejo a magia do avançar da horas
Trazendo um cheirinho de alfazema.

Tento compor um singelo canto
E ponho numa redoma sem demora
Versos de amor num misterioso poema.

Fatima Galdino
28/01/2013




Fatima Galdino
Enviado por Fatima Galdino em 28/01/2013
Reeditado em 28/01/2013
Código do texto: T4110480
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