RESTOS DE PAISAGENS

(Regilene Rodrigues Neves)

Eu sou aquela alma cheia de sensibilidade

Que expurgava sonhos pela poesia...

Que saia pelas noites e manhãs frias

Colhendo restos da paisagem

E fazendo versos cheios de utopia

Que absorvia da natureza

Para me aproximarem de Deus

Através do maravilhoso Dom

Que Ele em seu infinito amor

Em graça me concedeu...

Eram restos despercebidos

De olhares cansados

Esquecidos entre estações

Em suas desilusões,

Mas que ainda exalavam emoções

Captadas pelo olhar da poesia

Que em minh’alma as sentia...

E dos meus versos

Cheios de sentimentos

Sua infinita beleza transmitia

Pelo olhar da poesia

Que das noites e manhãs os recolhia

Molhados de utopia...

Vistas pelo olhar da alma

Que sensível os descreviam

Em estrofes aleatórias

De rimas compulsivas

Da minha inspiração...

Em 21 de janeiro de 2013