Ossain dei-me licença, em seu território adentrar
Vim ver o curupira e o pererê espiá
Quero vingar o sangue verde que vejo esparramar
Do pererê busco o sorriso para em minha cara estampar
Tuas folhagens é manta imponente que reluz a me encantar!

Não te sinto assustadora
Com teu cheiro de terra molhada
E a lua no céu em sentinela faz festa
Para a acolhedora floresta
Misteriosa mata fechada

A verde floresta tem na cor
da esperança exemplo de que
um dia o ser dito
racional use a tal razão
em prol da humanidade

O estrondo das máquinas humanas
Ecoa pela floresta
Espantando saci e curupira,
Suplantando o estalar das sementes,
Encobrindo o amor selvagem que em som emana

Há mistérios nas florestas...
Mistérios não se desvendam!
Há lendas que viram verdades, verdades que viram lendas...
Persistindo em exuberância,
Abre-se ao tolo homem que entra

 
Jefferson Lima, Alba Santos, Barros Sobrinho, Marcela Torres e Silvia
Enviado por Jefferson Lima em 20/01/2013
Reeditado em 22/11/2014
Código do texto: T4095261
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