E fez-se um sol causticante
Naquele verão longe distante
O gado morria de sede
O verde já não era verde
O açude já não tinha mais água
A semente já não germinava
Pois nem a terra seca a aceitava
As pessoas já não matavam a sede
Pois a chuva não fizera presente.
E naquela madrugada perdida
Em nuvens escuras o céu enegreceu
E em trovões o céu se ecoou
Em relâmpagos o céu se iluminou
Era ela chegando.....
De mansinho se avizinhou
E os pingos já se ouviram
Nos telhados do agreste
O vivente agradece
E dizem a uma só voz:
--Então a chuva desce!!!
Autora: Margareth Rafael