ESPERA

Em marcha,

depois de eclodir,

seguir o cheiro das águas,

em direção ao mar,

inspirar ar... mar.

Esperar o ardor

pelo tempo do número infinito,

o tempo dos raios bem-vindos,

anos-luz no espaço,

o anseio chegar.

A beira-mar,

janela ao horizonte,

esperanças erijo,

com a rainha compartilho,

apenas aos deuses ouso contar.

Submerso no tempo infinito

a espera do breu findar,

são oito eternos minutos

parado onde penso estar.

Anos-luz voam no espaço,

raios, sinto-os iluminar

devagar, os olhos abro

quebram no peito as ondas do mar

recuo um, ou dois passos

procuro-o, pergunto: quando vais voltar?

10 de janeiro de 2013. in: www.werlenmsantos.com

Wérlen M dos Santos
Enviado por Wérlen M dos Santos em 10/01/2013
Reeditado em 14/01/2013
Código do texto: T4077451
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