Retrato da neve.
Bem no cume das elevadas montanhas
Surgem camadas e mais camadas de neve
Ao sul daquela paisagem retrata
Uma cabana entre cadeias montanhosas
E congelados ciprestes...agrestes.
A neve vai caindo compactada
Originando assim as íngremes geleiras
E estas deslocam-se para os vales
E a neve eterniza-se nas regiões polares.
Durante aquele rigoroso inverno polar
Naquela cabana altaneira
Onde acaricia o meu doce olhar
À distância o barulho do mar
O dia transcorre calmo.
A brandura do findar doce do dia
Voa o intranqüilo sabiá
Que na laranjeira tranqüilo
Canta e observa do dia o seu esvair
Fazendo distanciar o inquieto esquilo.
Com muito cuidado desabrocha
O amarelo girassol
Suas pétalas se congelam
Sem a luz do sol
Se transformam em flocos de neve
Viram artesanatos de finos cristais.
Autora: Margareth Rafael