Respirando a Natureza
Decidi morar sozinho
Bem distante da cidade,
Deixei o barulho bem longe
Quero paz e felicidade.
Onde moro me sinto feliz
Em contato com a natureza,
Cansei do asfalto e do luxo
E de de respirar impurezas.
Construí minha morada
Bem ao lado da lagoa,
As paredes são de barro e sapé
E o telhado eu fiz com taboa.
Quando a noite é estrelada
Fico sentado ao pé do batente,
Apreciando os vagalumes no vale
Mais parecem estrelas cadentes.
Vão riscando sobre as matas e os campos
Iluminando a vegetação,
Ascendendo e apagando suas luzes
Confundindo a minha visão.
Todo dia eu levanto cedinho
Ponho a água ferver no fogão,
Enquanto coa um café bem fresquinho
Eu afino o meu violão.
Ele é o companheiro de sempre
Pois conhece os meus sentimentos,
Suas cordas falam minha língua
Por isso vivo contente.
Aqui não preciso de carro
Pois tenho tudo na mão,
Eu como polenta com peixe
Já esqueci até o macarrão.
Há vinte passos da porta
É o armazém aqui do sertão,
Lá eu pego mistura pra janta
Pescando no ribeirão.
Não preciso de muito esforço
O peixe vem quase na minha mão,
Eu até escolho o tamanho
Evitando a judiação.
Eu ouço o barulho do vento
Cortando os morros, fazendo rajadas,
Em minha casinha de barro
Num só sono varo a madrugada.
Quem me acorda são os passarinhos
Entre a noite e o clarão do dia,
Então pego o meu violão
Pra fazer uma melodia.
Conversando com as plantas e os pássaros
Rastreando as belezas do dia,
Faço parte desta natureza
Transformando paisagem em poesia.
Daqui eu não saio jamais
A floresta é minha paixão,
Já deixei um recado escrito
Dentro do meu violão.
Para quando eu não mais existir
Todos saibam que aqui ja viveu,
Um amante da natureza
Que nesta terra nasceu...
Decidi morar sozinho
Bem distante da cidade,
Deixei o barulho bem longe
Quero paz e felicidade.
Onde moro me sinto feliz
Em contato com a natureza,
Cansei do asfalto e do luxo
E de de respirar impurezas.
Construí minha morada
Bem ao lado da lagoa,
As paredes são de barro e sapé
E o telhado eu fiz com taboa.
Quando a noite é estrelada
Fico sentado ao pé do batente,
Apreciando os vagalumes no vale
Mais parecem estrelas cadentes.
Vão riscando sobre as matas e os campos
Iluminando a vegetação,
Ascendendo e apagando suas luzes
Confundindo a minha visão.
Todo dia eu levanto cedinho
Ponho a água ferver no fogão,
Enquanto coa um café bem fresquinho
Eu afino o meu violão.
Ele é o companheiro de sempre
Pois conhece os meus sentimentos,
Suas cordas falam minha língua
Por isso vivo contente.
Aqui não preciso de carro
Pois tenho tudo na mão,
Eu como polenta com peixe
Já esqueci até o macarrão.
Há vinte passos da porta
É o armazém aqui do sertão,
Lá eu pego mistura pra janta
Pescando no ribeirão.
Não preciso de muito esforço
O peixe vem quase na minha mão,
Eu até escolho o tamanho
Evitando a judiação.
Eu ouço o barulho do vento
Cortando os morros, fazendo rajadas,
Em minha casinha de barro
Num só sono varo a madrugada.
Quem me acorda são os passarinhos
Entre a noite e o clarão do dia,
Então pego o meu violão
Pra fazer uma melodia.
Conversando com as plantas e os pássaros
Rastreando as belezas do dia,
Faço parte desta natureza
Transformando paisagem em poesia.
Daqui eu não saio jamais
A floresta é minha paixão,
Já deixei um recado escrito
Dentro do meu violão.
Para quando eu não mais existir
Todos saibam que aqui ja viveu,
Um amante da natureza
Que nesta terra nasceu...