A BORBOLETA
Hey, bela borboleta
Por que voas tão longe,
Se depois do casulo tua maior faceta
É morrer tão cedo num monte?
Te observo com pesar...
Pois, como pode um ser tão bonito
Tão pouco tempo embelezar
As paisagens d’um homem indistinto?
Voa, voe, sempre a voar!
Asas em cores de arco-íris
Prontas para o céu pintar
E levar os homens de volta a sua meninice!
Voe, caia, pode descansar!
Pois esta é sua sina
Ser tão bela, dos olhos a menina
Que de breve, faz um grande momento passar!