Uma estação chamada Inverno
As chamas que ardem em meus olhos
Aberrante em cores embrutecidas
Dissolvem-se em tintas esquecidas
Em telas escondidas aos molhos
Cheias de tons altos dos arrolhos
De aves livres e embevecidas
De infinitas emoções enaltecidas
Com fervor do Amor dos alheios
Caricaturadas de anseios tristes de fim
Emoldurados em paredes ocas
De arvores de inverno no branco céu
Mistério infinito da falta de graças enfim
Ao chamar e aspirar às folhas secas
Cobertas pela neve que vem como fel.