Banhe-me de lágrimas Deusa dos umbrais

Ao olhar dos espelhos de minha nobre casa,

avisto o céu, e seus olhos se enchem de poesia.

Quando a fúria da natureza derramar-se em lágrimas,

a minha admiração por sua coragem tornar-se- á extravagante.

Lágrimas de uma pureza sentimental outrora imaginável.

Meu corpo aos olhos do céu se entorpece com a beleza jamais vista.

A cura de minha insanidade, a cura da maldade mundial,

quando os fenômenos naturais banharem e inundarem a terra.

Os animais almejarão o reino que tanto buscam.

Os humanos irão afundar em seus pecados diante das lágrimas celestiais,

Quando a benevolência destruir tetos e vidas.

Salve, mãe das florestas e tempestades.

Faça de mim o teu filho tempestuoso, faça de mim no teu reino glorioso.

Para que meu reinado destempere a malevolência mundana, para que meus sonhos combatam o veneno das serpentes carnais, para que o amor reine diante das temíveis lágrimas da Deusa dos umbrais.

Le Cygne Noir
Enviado por Le Cygne Noir em 01/11/2012
Código do texto: T3963945
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