Banhe-me de lágrimas Deusa dos umbrais
Ao olhar dos espelhos de minha nobre casa,
avisto o céu, e seus olhos se enchem de poesia.
Quando a fúria da natureza derramar-se em lágrimas,
a minha admiração por sua coragem tornar-se- á extravagante.
Lágrimas de uma pureza sentimental outrora imaginável.
Meu corpo aos olhos do céu se entorpece com a beleza jamais vista.
A cura de minha insanidade, a cura da maldade mundial,
quando os fenômenos naturais banharem e inundarem a terra.
Os animais almejarão o reino que tanto buscam.
Os humanos irão afundar em seus pecados diante das lágrimas celestiais,
Quando a benevolência destruir tetos e vidas.
Salve, mãe das florestas e tempestades.
Faça de mim o teu filho tempestuoso, faça de mim no teu reino glorioso.
Para que meu reinado destempere a malevolência mundana, para que meus sonhos combatam o veneno das serpentes carnais, para que o amor reine diante das temíveis lágrimas da Deusa dos umbrais.