A borboleta
Tão lindo o voo da borboleta
Merecido após rastejar-se rumo à prisão
E em sua solitária criar asas
Para alçar-se à liberdade
Seu receio fez pouso na improvável flor
Em meio a tantas ervas daninha
Bateu suas asas, espalhando o pólen
Na esperança de fertilizar secos campos
A flor incrédula
Ofereceu suas pétalas em refúgio
Dos predadores que rondam o jardim
Incapazes de ver a beleza com as asas fechadas
É incógnita a duração de seu repouso
Como deter o voo da liberdade em meio a tantas flores?
Resta-me admirar a beleza de suas cores