JANELA PARA O BOSQUE

...

Janela que se amarela para dizer do sol que há lá fora...

Sol que refletindo nela, agora, bota luz num quadro fechado...

No qual uma multidão de pássaros praticamente se acotovela...

E o quadro da janela que se amarela, apesar de parado,

Vai sendo, novamente, constantemente, modificado...

Tais pequenas mudanças...

Em virtude, principalmente, doutras danças dos já citados passarinhos...

No céu "brincando" de simular caminhos

Diz da singeleza presa na onipotência do universo que já em

seu sufixo possui um fixo verso ...

E eu, disperso, compreendido no tempo dessa poesia...

Digo-lhe que há uma linda natural sinfonia dizendo da sonoplastia...

...

E saindo de uma reflexão profunda

Relembro-me que hoje é segunda...

Paulino Neves
Enviado por Paulino Neves em 17/09/2012
Reeditado em 17/09/2012
Código do texto: T3885841
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